Isto do IDT é a sério, ou este senhor andou a fumar alguma coisa?
[aqui]
«La legalización de las drogas supondría un ahorro de unos 15.000 millones de euros al año en Reino Unido, según un estudio de la organización Transform. Ese es el coste de las políticas sanitarias, contra el crimen y contra el comercio ilegal de sustancias.» [link]
Tenho, por diversas vezes, sido crítico da actuação do Instituto da Droga e da Toxicodependência e/ou das declarações do seu presidente (João Goulão). Contudo, o mesmo não invalida que Goulão seja um conhecedor, a diversos níveis (pela prática profissional e pelos de "dedicação à causa") desta temática e área de intervenção.
Digo isto (garantindo que não me "estou a fazer" a nenhum cargo) para evidenciar umas declarações do mesmo à Notícias Magazine, às quais cheguei por aqui. Refere João Goulão, sendo que me revejo totalmente nas suas declarações:
«Muitos pais ficam assustados quando percebem que o seu filho fuma um charro, mas desvalorizam que apanhe bebedeiras todos os fins-de-semana»
Pelo que se pode ler na comunicação social, o governo prepara-se para, sob proposta do Instituto da Droga e da Toxicodependência, aumentar a idade mínima para venda de álcool para os 18 anos e diminuir a taxa legal de alcoolemia para 0,2 gramas de álcool por litro de sangue nos novos condutores. Isto, como forma de combater o alcoolismo em Portugal, nomeadamente no que se refere à população mais jovem.
Embora passível de uma análise mais pormenorizada, não me parece que estas propostas apresentadas pelo presidente do Instituto da Droga e da Toxicodependência (Dr. João Goulão) tenham grande efeito prático.
No que respeita à proibição de venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos, penso que o impacto desta medida seria o mesmo da altura em que se colocou a idade mínima nos 16 anos. Isto é: praticamente nenhum...
Já outra comentário me surge sobre a diminuição para 0,2 gramas por litro de sangue como taxa máxima legal de alcoolemia para os novos condutores. Ou melhor, surgem-me dois:
Uma nota final global: embora não seja de estranhar (quem ainda se lembra dos planos municipais de prevenção), e repito, passível de uma análise mais pormenorizada, sente-se a falta de verdadeiras medidas preventivas que vão além de medidas proibitivas