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Sábado, 07 DE Maio DE 2011

sondagens, coligações e o futuro governo...

Num momento em que as sondagens que vão surgindo indicam alguma inconsistência no partido vencedor das próximas eleições legislativas, existe um cenário que, face às declarações dos principais intervenientes, temos que colocar e sobre a qual temos que reflectir.

 

É praticamente garantido que nenhum partido (quer Socialista, quer Social Democrata) vai conseguir obter uma maioria absoluta.

Para além disso, e até face ao que ambos os grupos políticos declararam, não será expectável nem pensável que Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português, façam parte de uma qualquer solução de governo maioritário com a liderança do Partido Socialista.

 

Face a isso, importa recordar também que, quer Pedro Passos Coelho, quer Paulo Portas já afirmaram que nunca aceitariam uma coligação que incluísse unicamente o seu partido e o partido liderado por José Sócrates. E Cavaco Silva já disse por diversas vezes (a a troika também) que Portugal necessita de um governo maioritário.

 

Desta forma, e face aos resultados eleitorais, penso que só haverão duas possibilidades realistas: um governo de coligação PSD/CDS-PP no caso de ambos os partidos garantirem uma maioria parlamentar, ou uma coligação PSD/PS/CDS-PP no caso dessa maioria não acontecer.

 

E a primeira não está dependente do partido que obtiver mais votos nas próximas eleições...

publicado por MAV às 01:46
Sexta-feira, 06 DE Maio DE 2011

é preciso ter lata...

 

 

 

publicado por MAV às 01:54
Sexta-feira, 06 DE Maio DE 2011

os "cinco para a meia-noite". Que diferença..

Estranhei a entrevista no programa "5 para a meia-noite" que teve como convidado José Sócrates. Esquecendo o facto de, ao contrário do habitual, ter sido gravado, era esperado num programa como este (mesmo sendo de humor) que se falasse de política e que José Sócrates fosse confrontado com questões da actualidade.

Face a essa estranheza, resolvi procurar o programa feito no dia anterior que teve como convidado Pedro Passos Coelho. Não fazendo quaisquer considerações sobre o "à vontade" de cada entrevistado, a realidade é que a entrevista ao líder do PSD foi, embora uma entrevista com cariz humorístico (como seria normal) não deixou de ser um programa onde se abordou, basicamente do príncipio ao fim, as questões da actualidade e as opiniões e considerações do candidatos a Primeiro-Ministro.

Se, como li no twitter antes da entrevista ao líder do PS começar, o entrevistador foi simpático com Passos Coelho, a única conclusão que se pode tirar (para além de me parecer estranho que José Sócrates não tivesse agenda para estar em directo neste programa, até porque na sua agenda nada aparece para esta noite e para a manhã de amanhã) é que Fernando Alvim (o entrevistador de Sócrates) mais parecia um qualquer boy da Juventude Socialista numa acção de campanha eleitoral, questionando o seu querido líder.

publicado por MAV às 01:46
Sexta-feira, 22 DE Abril DE 2011

das ideais na pré-campanha eleitoral...

É curioso e sintomático o que resulta duma consulta às páginas dos dois principais partidos portugueses (Partido Social Democrata e Partido Socialista). Estando Portugal a pouco mais de dois meses das eleições legislativas, seria normal esperar que existissem propostas de ambos os partidos.

Não falo já dos programas eleitorais, mas de ideias algo concretas sobre o que se defende para o futuro de Portugal.

Mas a consulta das tais páginas é, na minha opinião conclusiva. A do PSD apresenta ideias defendidas por Pedro Passos Coelho enquanto que a do Partido Socialista apresenta críticas a essas mesmas propostas. Nada mais...

publicado por MAV às 17:23
Sábado, 16 DE Abril DE 2011

um nobre entre iguais...

Muitas podem ser as críticas a Fernando Nobre e às suas últimas afirmações. É, verdadeiramente, ridículo que alguém se candidate apenas com a intenção de ser o próximo presidente da Assembleia da República, até porque não existe na Constituição da República Portuguesa eleições (universais) para esse cargo ou função. Pelo mesmo motivo, é também ridículo que Fernando Nobre refira que, caso não lhe seja atribuído um cargo em concreto, renuncia ao mandato de deputado.

Mas isto apenas torna Fernando Nobre mais um entre iguais, com a vantagem de pelo menos no seu caso, todos os eleitores ficarem a saber antecipadamente aquilo que o mesmo pretende fazer.

É que se é verdade que nas eleições legislativas não se elege o Presidente da Assembleia da República, não é menos verdade que também não se elege o Primeiro-Ministro. Para além disso, Fernando Nobre, caso o faça, não será certamente o único a renunciar ao cargo de deputado. Bastará, aliás, recordar a primeira sessão da anterior legislatura onde por diversos motivos (entre os quais, por exemplo, a necessidade das quotas) vários foram os deputados a renunciar ao mandato, basicamente, ao mesmo tempo que o assumiam.

A renúncia de Nobre, nestas circunstâncias, será certamente fraude, como refere Marques Mendes, mas o que se deverá dizer de alguém que, ao perder o cargo de presidente dum partido renúncia a um mandato para o qual foi eleito por todos os eleitores, como aconteceu, por exemplo com o mesmo Marques Mendes?

 

 

publicado por MAV às 18:53
Quinta-feira, 24 DE Março DE 2011

já vi, não gostei e não quero novamente...

Sócrates apresentou a demissão do cargo de Primeiro-Ministro e vamos ter eleições antecipadas.

Para mim, esta situação apenas peca por tardia. A descrença e o estado ao qual este Governo Socialista conduziu o país já devia ter feito com tal situação ocorresse mais cedo. Ou melhor, nunca deveria, sequer, ter sido dada a possibilidade nas últimas eleições, mas assim decidiram a maioria dos eleitores e democracia é (também) isto.

Mas como, (o que é estranho visto estarem "à porta" eleições para secretário geral do PS) José Sócrates vai ser candidato, penso que será importante recordar algumas declarações de José Sócrates (e muitas mais existem)...

 

«não haverá aumento de impostos, porque a prioridade deste orçamento e dos próximos tempos será sem dúvida o crescimento económico e o emprego» 

«Apenas digo que é possível fazer melhor do que o que foi feito nos últimos três anos e recuperar os 150 mil postos de trabalho perdidos nesse mesmo período» 

«Digam o que disserem, mas ainda está para nascer um primeiro-ministro que tenha feito melhor no défice» 

«Decidimos aumentar o nosso défice não por descontrolo, mas para ajudar a economia, as empresas e as famílias» 

publicado por MAV às 10:31
Sexta-feira, 18 DE Fevereiro DE 2011

oferecer a garantia ao país de que quando mudar de governo vai mudar para melhor

Foi sóbria, com opiniões claras e consistentes, a entrevista que Pedro Passos Coelho deu hoje na RTP no programa "Grande Entrevista". Ficou claro aquilo que se pode esperar dele nesta conturbada fase política que estamos a enfrentar.

 

E surge uma certeza. A certeza que, da parte do PSD, existe uma última oportunidade para o actual governo possa demonstrar que sabe cumprir o que prometeu e que sabe cumprir os acordos realizados com o PSD (PEC's, Orçamento, etc.) e que a posição do PSD sobre a manutenção do mesmo, dependerá da demonstração do governo de José Sócrates da capacidade e interesse de atingir (ou não) o que previamente foi estabelecido (o que não está propriamente a acontecer visto estarem a ser lançados concursos em obras que estariam a ser reavaliadas).

E digo uma última oportunidade porque, como referiu Passos Coelho, passaram-se quatro meses do acordo sobre o orçamento e nada. Dois meses depois de anunciar as (na altura) necessárias medidas face à actual situação financeira... nada. Ou seja, o PSD está a dar a oportunidade de que Sócrates realize aquilo com que se comprometeu, mas o PSD diz "não ficará, passivamente, à espera".

 

Pedro Passos Coelho mostrou nesta entrevista, e mais uma vez, uma clareza de ideias e demonstrou que sabe o que quer e como quer.
T, e tem razão quando diz que o PS (e respectivo governo) não se pode queixar de não conseguir ter avançado com reformas por oposição do PSD, mas não deixa de ficar a ideia que Passos Coelho é um crente, visto ainda acreditar naquilo que a maior parte do país já não acredita: que José Sócrates seja capaz de cumprir promessas e acordos, mas está a dar essa oportunidade, e está cá para "oferecer a garantia ao país de que quando mudar de governo vai mudar para melhor".

publicado por MAV às 00:54
Quinta-feira, 17 DE Fevereiro DE 2011

divulgue-se, já que o Ministério da Educação não deixa...

Chama-se (ou chamava-se) Projecto Inclusão e está (ou estava) a ser promovido pela Rede Ex-Aequo. Visa (ou visava) a incentivar o combate à homofobia e transfobia nos estabelecimentos educativos. Os serviços do Ministério da Educação não aprovaram por ser uma campanha (dizem eles - os do ministério) ideológica.

E talvez tenham razão. Existe uma ideologia presente. Chama-se defesa dos direitos humanos. E o Ministério da Educação não aprovou.

Um facto curioso, a campanha foi, desde o início aprovada pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, uma entidade estatal... tal como o referido ministério...

 

publicado por MAV às 21:49
Terça-feira, 15 DE Fevereiro DE 2011

interrupção voluntária da moção de censura

Ao contrário do que o Bloco de Esquerda quer agora vir dizer, a moção de censura não morreu antes de nascer devido à abstenção do CDS ou do PSD. A moção de censura proposta pelo Bloco de Esquerda, e todos os seus possíveis efeitos foi deitada por terra pelo próprio Bloco. Ou será que estes esperariam que, principalmente o PSD, aprovasse uma moção de censura que, ao contrário do que a constituição refere também englobe partidos da oposição, ou nas palavras dos próprios "uma moção de censura contra a direita e contra quem governa com políticas de direita".

publicado por MAV às 20:52
Sexta-feira, 21 DE Janeiro DE 2011

um único post sobre a campanha presidencial

Como é possível ver, tenho andado bastante afastado deste blog. Questões e mudanças pessoais e profissionais assim o têm exigido. Mas não podia deixar passar este último dia de campanha eleitoral para as eleições presidenciais de 2011 sem vir aqui escrever alguma coisa.

E penso que o facto de apenas agora ter tido a mínima vontade de o vir fazer já quer dizer alguma coisa...

Domingo iremos eleger o Presidente da República para os próximos 5 anos, um período em que irá, certamente, ser muito complicado para a maioria dos portugueses, face à crise nacional e internacional que veio para durar.

Quanto aos candidatos atrevo-me a deixar, desde logo, de fora, 3 candidatos: José Manuel Coelho (um tipo engraçado), Defensor Moura (que ainda não sei bem se é contra a candidatura de Alegre, ou se veio para dizer o que este não poderia dizer) e Francisco Lopes (candidato e futuro líder do PCP). Estes não farão, propriamente, parte das contas finais destas eleições. Aliás, só uma vitória quase certa de Cavaco Silva, pode justificar o facto de nenhum ter desistido (especialmente os últimos dois). Acredito que dúvidas houvesse sobre a vitória, teriam certamente, dado a mão a alguém.

Restam três: Cavaco, Alegre e Nobre.

Nobre é, por tudo aquilo que fez enquanto cidadão, uma pessoa com carácter, com ideias e com vontade. E o problema começa aqui. Vem da sociedade, tem vontade, mas não tem a experiência ao nível político que um Presidente da República deverá ter e os contactos que essa experiência proporciona. Aliás, algumas das (interessantes) ideias que apresentou ao longo da campanha, seriam ou deveriam ser bem avaliadas, mas numa campanha legislativa.

Alegre anda perdido. Algures entre o Bloco de Esquerda e o Partido Socialista (como eu tinha gostado de ver um ministro a discursar a seguir a Louça ontem...). Ser apoiado por dois partidos que, em âmbito nacional, apresentam mais discordâncias que concordâncias... liderados por duas pessoas que, mais parecem o "tom e jerry" da política nacional (é ver os debates parlamentares...). Baseou a sua campanha no BPN (esquecendo-se do BPP) e no exame de admissão à democracia (acho que era este o nome) de Cavaco, tentando demonstrar que sempre foi democrata. Esquece-se que Cavaco foi Ministro, Primeiro-Ministro e Presidente da República em democracia... Não coloco em causa o muito que terá feito na luta pela democracia, mas basear uma campanha em 2011 nesses factos é de quem não tem nada (ou não quer ter... entre BE e PS) a dizer...

Cavaco fez a campanha necessária. É o actual Presidente da República e, acredito, continuará a ser durante mais 5 anos. Quando se é o candidato em funções, uma campanha eleitoral vai até onde os outros candidatos obrigarem, mas ninguém obrigou Cavaco a nada (ao nível das ideias e opções). Cavaco tem a vantagem ou desvantagem de ser conhecido e de se saber com o que se pode contar.

Para mim, e tendo em conta estes cinco anos, isso é uma vantagem. É que temos que pensar e saber quais as funções, quais as intervenções que um Presidente da República pode ter, de acordo com a actual Constituição da República Portuguesa. E isto seria outro assunto.

Se muitos falam da necessidade da reestruturação da classe política em Portugal, penso que, antes de mais, seria necessária uma profunda reestruturação da organização política (que passaria pelo fim da dicotomia PM/PR, alterando a forma da eleição dos mesmos - ou melhor - de apenas um deles, para uma eleição uninominal, com apresentação da sua equipa de "ministros", não esquecendo a alteração na eleição dos deputados na Assembleia da República, com círculos nacionais e distritais, com eleitos individuais e individualizáveis).


Quanto às eleições presidenciais, ficarei contente com a vitória de Cavaco Silva, mas não a festejarei...

publicado por MAV às 23:59

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