no comments...
«O presidente venezuelano, Hugo Chavez, chegou esta sexta-feira à noite ao aeroporto de Figo Maduro, em Lisboa, procedente de Paris, dizendo aos jornalistas que se sentia "em casa".» [aqui]
«O presidente venezuelano, Hugo Chavez, chegou esta sexta-feira à noite ao aeroporto de Figo Maduro, em Lisboa, procedente de Paris, dizendo aos jornalistas que se sentia "em casa".» [aqui]
Aproveitando o facto de ter em Hugo Chavéz um amigo e um defensor e já que os acordos bilaterais entre Portugal e a Venezuela começam a crescer, será que José Sócrates não conseguiria arranjar um acordo como este?
É que barris a 100 dólares durante 100 anos era bom... era muito bom.
Ou será que neste momento não interessa? Podia-se começar a pensar noutras coisas com as eleições demasido perto...
«Temos o mesmo sonho, o mesmo sangue e a mesma utopia»,
declarou Hugo Chávez, em São Bento, para José Sócrates.
Pelos vistos, o democrata Hugo Chávez, defendido em algumas praças da blogosfera portuguesa, veio dar razão a estas vozes.
Depois de reconhecer a derrota (pressionado pelas forças militares), depois de considerar que "foi uma vitória de merda e a nossa uma derrota de coragem», vem agora avisar para todos se prepararem "para uma nova ofensiva com a proposta, a mesma ou uma transformada ou simplificada, mas já estou seguro." tudo porque recebeu "cartas do povo [o mesmo que votou maioritariamente não], porque o povo sabe que se se recolherem assinaturas essa reforma pode submeter-se a referendo de novo, em outras condições, em outro momento".
Um verdadeiro democrata...
Felizmente, na minha opinião, o não ganhou no referendo que Chávez promoveu para a alteração constitucional que permitiria, por exemplo, a sua eternização no poder.
Foi certamente uma derrota deste ditador em potência, mas não acho, contudo, que se tenha colocado um ponto final na tentativa de instauração dum regime ditatorial naquele país sul-americano.
Acredito que para Chávez tenha sido uma batalha perdida, mas também acredito que ele acha que ainda pode ganhar a guerra.